Rastafari
Adorei ficar com os rastafáris. Ficámos lá por duas noites e dois dias e experimentamos o tipo de vida simples e descontraído deles. A comida era espetacular: tudo vegetariano e tudo fresco. Um grande contraste com a nossa dieta de bordo. No primeiro dia, antes do almoço, fomos pelo rio visitar as cascatas Victoria Falls, as maiores de Dominica. Para chegarmos lá andámos 45 minutos pelo rio/ floresta tropical. Quando chegámos, nadámos no rio e escalámos, todos em fato de banho, as rochas até à grande cascata. E, mais uma vez, foi LINDO! Extremamente espetacular!
Voltámos para trás e tivemos o melhor burguer vegetariano de sempre, feito com tofu e abóbora.
Sempre super bem tratados! A seguir ao almoço tivemos uma sessão com o avô da família/ boss Moisés. Um homem de extrema sabedoria em relação à flora do lugar onde vive e que também é um ótimo conselheiro e curandeiro. Ele falou-nos da cultura rastafári, das suas origens e supressões. Ficámos todos fascinados com aquela família, do avô aos netos. Quatro crianças adoráveis e espertas que já sabem e fazem tanto.
No segundo dia tivemos uma sessão de yoga a seguir a arrumarmos as nossas coisas. “Bones of my bones. Heart of my heart. We are friends.” Foi o fim da nossa lição.
Almoçámos e depois tivemos duas atividades. O grupo foi dividido em dois: metade foi fazer pratos, a partir de um fruto similar a uma cabaça, e a outra metade foi fazer sumo de cana de açúcar.
O tempo passou a correr e de repente chegou a hora de ir. Foi um momento triste porque ninguém queria ir embora, mas tenho a certeza de que vou lá voltar. Eu vou voltar!
